Nossa viagem para a Alemanha
Se você lê esse blog há algum tempo, já sabe que a maioria dos nossos destinos são escolhidos de acordo com as promoções de passagens aéreas que vão surgindo. Infelizmente essas promoções estão acontecendo com cada vez menos frequência, mas em 2022 a gente conseguiu uma passagem com preço excelente na modalidade voos flexíveis. Foi assim que começamos a sonhar com a nossa viagem para a Alemanha.
A promoção que achamos foi para Paris. Mesmo sem intenção de visitar a cidade, resolvemos comprar. Basicamente nosso pensamento foi: estando na Europa, conseguiremos ir para outro destino com mais facilidade. Lá em meados de 2020, no auge da pandemia, o Luciano começou a estudar alemão. Já havia da nossa parte muita vontade de conhecer o país, mas este desejo cresceu por conta das aulas do idioma e acabamos direcionando a viagem para lá.
Veja nossas dicas de Portugal.
Nosso roteiro
Tínhamos um período de 13 dias na Europa. Considerando nossa chegada e partida da Europa a partir de Paris, sobraram cerca de 10 dias na Alemanha. Foi muito difícil organizar nosso roteiro: tempo curto, necessidade de modificação de datas por conta de compromissos, preço dos trechos internos (avião/trem), extensão do território alemão e grande número de cidades interessantes. Nossa única certeza era Berlim.
Começamos pesquisando os custos. Quanto custaria sair de Paris e ir direto para Berlim, Munique, Nuremberg, Colônia, Frankfurt ou Stuttgart? Nessa hora ficamos muito em dúvida se deveríamos focar no norte da Alemanha (Colônia, Hamburgo e Berlim) ou nos concentrar no sul (Munique e alguma coisa da Áustria). Os preços, no entanto, não nos permitiram realizar nossos desejos.. hehe! Felizmente conseguimos encontrar um vôo, pagando com milhas Smiles, de Paris direto para Munique, no dia seguinte à nossa chegada a Paris, com excelente relação custo x benefício. Então ficou decidido: Munique seria nossa cidade de partida.
Agora seria preciso definir quanto tempo teríamos em Munique. Gostaríamos de ter pelo menos 3 dias na cidade e mais um dia para um bate-volta na região. Nós particularmente preferimos ver menos cidades, mas conhecê-las melhor. Não gostamos muito de ficar quicando toda dia de um canto para o outro, arrastando mala pra lá e pra cá. Para conseguir o tempo que queríamos em Munique, no entanto, dependeríamos dos custos de deslocamento para o destino seguinte. Considerando que era nossa prioridade ter Berlim no roteiro, a melhor opção foi pegar um trem de Munique para Berlim.
Em resumo: quatro dias inteiros em Munique (nosso voo chegou às 10h de sábado e fomos para Berlim na quarta bem cedinho manhã cedo na quarta-feira). Hospedamo-nos no Ibis München Arnulf Park, um hotel básico, mas ótimo, sobre o qual falaremos em outro post.
Como mencionamos anteriormente, nossa opção de transporte de Munique para Berlim foi o trem. Pagamos cerca de 120 euros para os dois, em um trem rápido e direto (por direto entenda sem necessidade de trocar de trem). Esse valor estava bem mais em conta do que comprar um voo. Descartamos ir de ônibus porque o tempo de viagem era significativamente maior.
A viagem durou cerca de 4h2om. Acreditamos que de avião o tempo de viagem seria muito parecido, se levarmos em consideração o tempo de deslocamento até o aeroporto, mais o tempo necessário para despachar mala, passar pela segurança etc. O nosso hotel em Munique era bem perto da estação, então achamos que funcionou muito bem.
Em Berlim, a gente optou por ficar 3 noites – 4 dias. Chegamos na quarta no início da tarde e fomos embora no sábado à noite. Nossa escolha de hotel foi o Novotel Berlin Mitte, sobre o qual também falaremos em breve.
A melhor forma que encontramos para sair da Alemanha e voltar a Paris foi avião. Berlim fica bem distante de Paris, já próximo da fronteira com a Polônia. Voltar de ônibus e trem era inviável. Compramos nosso voo Berlim x Paris pela Easyjet, uma low cost bastante conhecida na Europa. As passagens, já com mala despachada, mala de bordo e marcação de assento (aqui tudo é cobrado), custaram para os dois 189,90 euros.
Para finalizar nosso roteiro, escolhemos finalmente conhecer a Disneyland Paris, Apesar de termos morado em Portugal por um ano, não tivemos essa oportunidade. E agora que a Rachel está com uma agência especializada em Orlando e Disney, achamos que, além de nos divertir, obviamente, a visita aos parques casava muito bem com o trabalho dela. Aliás, a gente tem esse objetivo na vida: visitar todas as Disney do mundo. Já conhecemos Orlando, California, Paris e Hong Kong. Falta Shanghai e Tóquio o/!
Para o final da nossa viagem, escolhemos ficar em outro Ibis Marne la Vallée Val d’Europe, que fica ali na região da Disneyland Paris. Nossa escolha foi de fazer os dois parques, o Parc Disneyland e o Walt Disney Studios, em dois dias. Nosso ingresso permitia mudar de parque e, assim, tínhamos a garantia de conhecer bem ambos.
Daqui o Luciano já voltou pro Brasil porque tinha compromisso e, eu, Rachel, permaneci por mais dois dias em Paris!! Para último hotel da viagem escolhemos o Mercure Gare de Lyon por duas noites.
Hotéis
Escolhemos dessa vez nos hospedar praticamente todas as noites em hotéis da marca Accor. Isso se deu porque pagamos todas essas hospedagens com milhas. A Livelo estava com uma promoção de 50% de desconto na compra dos pontos. Fizemos as contas e vimos que, fazendo assim, tínhamos uma economia de cerca de 30%. Então assim o fizemos. Compramos os pontos, mandamos da Livelo para a All-Accor e reservamos todos esses hotéis com os pontos.
Outra dica legal: dá para você comprar o status gold no programa de fidelidade deles. Pagamos 99 euros por dois anos. Isso foi ótimo porque em todos hotéis nós tivemos bebidas grátis de cortesia, early check-in e late check-out, upgrade de quarto quando disponível, dentre outros benefícios. Parece bobeira, mas, por exemplo, quando chegamos em Munique, por volta das 11h, já conseguimos entrar no quarto. Isso fez muita diferença pois estávamos exaustos da viagem! Além, é claro, de economizar com as bebidas nas estadias. Se você quiser ler mais sobre isso, indico ver esse post do Pontos para voar.
O único hotel que fechamos por fora foi aquele onde dormimos na primeira noite em Paris: Première Classe Rossy, que ficava grudado no aeroporto Charles de Gaulle. Ele é apenas ok. Pagamos 300 reais e apesar da cama confortável, o banheiro para tomar banho era bem apertado.
Bom, nos próximos posts vamos compartilhar com vocês nossos roteiros e dicas nessas cidades. Fiquem de olho por aqui. Surgiu alguma dúvida sobre a nossa viagem a Alemanha? Deixa aqui nos comentários!
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