Aracaju – agradável surpresa – parte 1

21 jun 2012

Que o Nordeste possui paisagens belíssimas não é novidade para ninguém. Mas normalmente as pessoas vão conhecer Natal ou o litoral do Ceará ou o sul da Bahia. Por força de uma prova de concurso fomos parar em Aracaju. Resolvemos chegar dois dias antes e um dia depois da prova para conhecermos um pouco da cidade.

Ao chegar já tivemos uma mostra de quão receptivo é o sergipano. O taxista respondeu com a maior atenção a todas as nossas perguntas sobre a cidade e falou de como Aracaju é o melhor lugar do mundo para se viver. É uma constante com qualquer pessoa que você encontre na cidade!

Hospedamo-nos em uma simpática pousada no bairro da Atalaia Velha. Este bairro, próximo ao Aeroporto, fica na Zona Sul da Aracaju e é composto, basicamente, por hotéis e restaurantes. É aí que se concentram os turistas! Ficamos uma quadra para trás da Avenida Santos Dumont, onde existem diversos restaurantes, quase sempre especializados em frutos do mar.
No fim da tarde de sexta-feira almoçamos no restaurante “Casquinha de Caranguejo”. Comemos uma deliciosa moqueca de pescada amarela. Embora não seja barato (até por ficar numa área bastante turística), os preços nem de longe se comparam ao do eixo RJ x SP.
Durante a noite andamos pela bem iluminada Orla do Atalaia. Lá encontramos sorveterias, agências de turismo, locadoras de automóveis, barracas de tapioca e até uma festa junina. Tudo muito limpo e bonito. A cidade parece ser segura, segundo informações dos locais e pelas rondas policiais que vemos nas ruas.
Sábado saímos de Aracaju e fomos fazer um passeio pelos cânions do Xingó. Nós nem sabíamos que este lugar existia, mas, se você for a Aracaju, precisa conhecer este lugar. O ônibus sai bem cedo de Aracaju e pega a estrada rumo a cidade de Canindé do São Francisco, na divida do Sergipe com Alagoas e Bahia. Falando assim parece longe, mas lembre-se que Sergipe é o menor estado da federação.

No caminho, houve um contratempo. Dois pneus do ônibus furaram e tivemos que parar no meio da estrada para esperar um outro ônibus. Esta parada que deveria frustrar os passageiros foi uma boa oportunidade para fotografar a paisagem da Caatinga.

 

Chegando em Canindé, a paisagem muda. A cidade vive dos royalties pagos pela Usina Hidrelétrica do Xingó e possui diversas fazendas com sistema de irrigação. A paisagem seca dá lugar a lindas plantações e a cidade parece ser bem mais estruturada do que aquelas pelas quais passamos na estrada.

Chegando às margens do Rio São Francisco podemos ver parte da estrutura da Usina e paramos no Museu Arqueológico do Xingó. Lá estão expostos objetos encontrados durante os preparativos para a construção da Usina. A visita é paga e não dura mais que 10 minutos, mas é bem interessante.

 

A seguir chegamos ao “porto”. É um restaurante de onde sai a embarcação que leva aos cânions. Paga-se um preço fixo para comer à vontade. A comida não é maravilhosa, mas resolve.

 

Por volta de 14h pegamos o barco na direção dos Cânions. A área de onde sai o barco é um lago artificial decorrente da construção da Usina. Seguimos por este lado e, em determinado momento, passamos para o leito natural do Rio São Francisco até chegar ao chamado Paraíso do Talhado, onde há uma parada para um passeio curto por uma das fendas e para banho.

Retornamos ao “porto” por volta das 17h e daí voltamos para Aracaju.

No próximo post falaremos um pouco mais da nossa viagem.


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Publicado por Rachel e Luciano Guedes

Somos um casal apaixonado por viagens e que compartilha relatos e dicas voltados, não exclusivamente, para programas românticos. Todas as nossas dicas são baseadas em nossas experiências.

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comentários

  1. Anonymous
    13 set 2012

    Adorei esse post, é um lugar que quero conhecer com certeza… Sasá

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