Três dias em Bangkok – parte 2
Continuando nossa viagem pela Tailândia, vamos falar hoje sobre nosso passeio ao mercado flutuante e ao famoso Templo dos Tigres. Para ler sobre nosso primeiro dia, clique aqui.
Para o nosso segundo dia em Bangkok, compramos um passeio de dia inteiro com o agente turístico do próprio hotel. Como estávamos em um grupo grande conseguimos um bom desconto (ou pelo menos queremos acreditar nisso) e fechamos ao custo de 2000 baths por pessoa. No preço estavam incluídos os ingressos para as atrações e o almoço.
Saímos cedo do hotel e pegamos a estrada rumo ao mercado flutuante. A van era grande, com ar-condicionado potente e bastante confortável. Mas como estávamos às vésperas do feriado de ano novo, pegamos muito trânsito, o que nos fez perder tempo e ter a sensação de que não chegaríamos nunca ao nosso destino.
A guia que estava conosco era muito simpática e falava um inglês totalmente compreensível. Conversou conosco o tempo todo e contou detalhes sobre a situação política da Tailândia e sobre a admiração do povo tailandês pelo Rei e sua família.
Chegamos a um píer onde pegamos um barco (uma espécie de voadeira) e andamos no meio de canais (chamados klongs) até chegar ao mercado. No caminho passamos por casas simples com oratórios simples, mas floridos e templos budistas.
O mercado é bastante pitoresco. Há barracas nas margens, mas o interessante mesmo são os barquinhos dentro do canal, onde os comerciantes se equilibram para vender frutas e refeições. Também há muitas opções de quinquilharias e lembrancinhas tipicamente pega-turista. Se quiser comprar alguma coisa aqui, não se esqueça de pechinchar. É uma prática tailandesa e ninguém fica ofendido. O primeiro preço será bastante alto, mas é possível comprar por metade ou menos do preço tabelado.
Saindo do mercado flutuante fomos direto para a Ponte do Rio Kwai, eternizada pelo clássico filme homônimo. Trata-se de um ponte construída na época da Segunda Guerra Mundial, bombardeada pelos aliados por servir como rota de transporte de suprimentos para tropas japonesas. Ali mesmo almoçamos, num restaurante simples e com vista para o rio. O almoço estava incluído no passeio.
O último ponto do passeio era o Tiger Temple. Devido ao atraso na ida, chegamos já no encerramento das atividades, mas ainda a tempo de tirar fotos com os tigres. As fotos são feitas rapidamente e os animais parecem sonolentos, mas ainda assim dá um certo receio de chegar perto das feras. As fotos são tiradas por funcionários do lugar e é preciso permanecer de mãos dadas com o guia, que vai indicar por onde andar e a posição em que você deve estar para a fotografia.
É bom registrar que, apesar da sonolência, não vimos nada que indique que os animais são maltratados. Segundo informam, e estão acostumados ao convívio com humanos e há profissionais que prestam serviço voluntário e ajudando a cuidar dos felinos e outros animais que vivem ali.
Além dos tigres o templo abriga diversos outros animais, mas devido ao adiantado da hora não pudemos observar com calma. Mas deu tempo de ver essa manada de búfalos (?) comendo legumes largados de uma carroça. Os bichos são bem mansos e só brigavam entre si pelo melhor pedaço de comida.
Do Tiger Temple retornamos para Bangkok, já exaustos do longo passeio. Aproveitamos um pouco a piscina do hotel e fomos jantar no restaurante In Love, ali perto, à beira do rio Chao Phraya e com uma belíssima vista da Ponte Rama VIII.
Pra finalizar nossa opinião sobre o passeio em questão. Se você tiver vários dias disponíveis em Bangkok, vale a pena ir. Ver os vendedores de frutas, as casinhas na beira dos canais e tirar fotos com tigres é uma experiência bem interessante. Mas se a sua estadia na Tailândia durar poucos dias, talvez não compense perder um dia na cidade para fazer esse passeio. Tente colocar na ponta do lápis tudo o que você quer ver em Bangkok e pense se vale perder parte do dia na estrada.
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