Nosso roteiro de dois dias em Genebra
Dando continuidade à série sobre nossa viagem a Suíça, hoje queremos sistematizar nosso roteiro de dois dias em Genebra.
1º dia
Como dissemos nos posts anteriores, chegamos a Genebra pela manhã. Pegamos o bilhete que permite o uso gratuito do transporte público ainda na sala de entrega e tomamos o ônibus em direção ao hotel, onde chegamos por volta da hora do almoço. Fizemos o check-in e saímos em busca de um lugar para almoçar. Pegamos o ônibus de novo e fomos em direção a região central da cidade. Almoçamos no Chez Ma Cuisine que fica na Rue Lissignol, próximo da estação central de Genebra. No entanto, teria sido melhor comer na filial que fica na Place du Bourg-de-Four, bem no centro histórico da cidade.
Saindo do restaurante, fomos andando pela Rue Rousseau até a Pont de la Machine. Atravessamos a ponte e fomos caminhando por essa região bastante comercial até nossa primeira parada: a Maison Tavel, onde funciona o Museu de Arte e História de Genebra. Trata-se de um dos mais antigos edifícios da cidade, ainda dos tempos medievais. A visita é gratuita e o ponto alto é a maquete da cidade que fica no último andar. Se estiver com pressa, vá direto até lá.
Em frente ao museu está o Antigo Arsenal, onde ficam alguns canhões. As paredes são decoradas com lindos mosaicos. O prédio, hoje, hospeda um arquivo público. Vale a pena parar e tirar umas fotos. O acesso é gratuito. Em frente ao Arsenal fica um lindo prédio público onde funciona a administração da região de Genebra. A porta estava aberta e nós demos uma espiada no pátio, mas não sabemos se é aberto à visitação.
Nossa ideia era ir até ao Monumento aos Reformadores, que fica numa praça bem próxima da região em que estávamos. O tempo, no entanto, não estava colaborando, e caía uma chuvinha enjoada. Decidimos, então, não ir ao Monumento e fomos andando na direção da Catedral de Genebra. Foi muito legal esse programa. A Catedral é protestante, logo não possui imagens, mas tem toda a imponência das catedrais católicas. O destaque fica por conta da cadeira de Calvino, um dos reformadores. A entrada é gratuita mas caso você queira subir na torre paga 5 francos suíços. Nós optamos por não subir pois faltavam menos de meia hora para fechar e teríamos que subir e descer muito rápido. Há também uma parte arqueológica, mas não vimos (na verdade nem ficamos sabendo, descobrimos só mais tarde). O valor para essa parte é de 8 francos suíços.
Ali do lado fica o Museu da Reforma, mas como já era tarde deixamos o museu para o dia seguinte. Depois de visitarmos a Catedral, descemos no sentido do lago e fomos até uma loja da Swisscom para comprar um chip. Aproveitamos que o tempo estava mais aberto e decidimos ir até o Mont Saléve, do lado francês da fronteira. Para saber mais detalhes, leia o post “Le Mont Salève: atravessando a fronteira da Suíça com a França a pé“.
De volta a Genebra, decidimos andar pela beira do Lago Léman, pelo Jardim Inglês. Infelizmente não vimos o Relógio de Flores, mas cruzamos a Pont du Mont-Blanc e pudemos ver o famoso Jato de Água (Jet d´Eau), uma fonte de água com 140 metros de altura que é um dos pontos turísticos mais conhecidos de Genebra.
A esta hora, apesar de ainda ser dia claro, já estávamos morrendo de fome. Fomos andando na direção do restaurante, ainda pela beira do lago. Passamos em frente ao lindo Monument Brunswick e logo estávamos no restaurante onde jantamos, o Auberge de Savièse. Voltamos, então, ao hotel para o merecido descanso depois desse intenso dia.
2º dia
No dia seguinte acordamos cedo, tomamos café no hotel e partimos para a ONU (para ler sobre nossa visita, leia o post “Como é a visita na ONU em Genebra“). Passamos em frente à Praça das Nações, onde fica a Broken Chair, mas não tiramos foto por causa da chuva. Saindo da visita às Nações Unidas, o museu da Cruz Vermelha fica bem em frente, mas deixamos para uma outra oportunidade. Tomamos um Über e fomos de volta à região do centro histórico, onde fizemos um lanche rápido e partimos para o Museu da Reforma.
O Museu da Reforma é visita obrigatória para quem é evangélico/protestante ou para quem tem interesse pelo assunto. O Museu tem diversos objetos interessantes, como as primeiras traduções da Bíblia para as línguas modernas, além de objetos pessoais de diversos homens e mulheres que construíram a fé protestante. Além disso o museu conta um pouco da história da Reforma e de seu impacto no mundo, chegando até os nossos dias. O museu tem uma parte mais interativa, onde há uma espécie de filme sendo projetado em salas especificas. Essas projeções acontecem com hora marcada e a pessoa que vendeu os ingressos na recepção nos informou os horários. Achamos legal, mas como tudo estava em francês não entendemos muito.
No fim, valeu muito a pena a visita no museu! Nós adoramos. O valor do ingresso, por pessoa, foi de 10 francos suíços. E você tem acesso a todo o museu, a lojinha, banheiros, armários e até água.
Depois da visita ao museu decidimos voltar ao hotel para descansar um pouco e encerramos nosso roteiro jantando no Les Armures, como contamos no post “Onde comer em Genebra – dicas de restaurantes“.
Esse foi o nosso roteiro de dois dias em Genebra, o que pudemos fazer com o tempo que tínhamos e considerando o horário de fechamento das atrações, especialmente do Museu da Reforma, que era uma das atrações que mais queríamos ir. Se você quiser otimizar a visita tente incluir o Museu da Reforma e almoçar no Les Armures (que fica em frente a Maison Tavel) no primeiro dia, jogando o jantar no Auberge de Savièse para o segundo dia.
Esperamos que esse post ajude vocês na visita a cidade e principalmente que esse roteiro de dois dias em Genebra sirva como base para você conhecer um pouco mais da cidade! 🙂